A redução dos preços do óleo diesel acabou por gerar inúmeros questionamentos aos clientes de empresas transportadoras, como por exemplo: a queda no valor do diesel não deveria ter como consequência direta a queda no valor do frete? 

Ante esse questionamento, na quinta-feira, dia 18 de agosto, o vice-presidente do SETCERGS, Diego Tomasi, divulgou seu posicionamento no grupo da coluna Acerto de Contas, de GZH.

Sua fala mencionou que não se pode esperar, ao menos nesse momento, uma queda no valor do frete, visto que a diminuição do preço do diesel foi pouco expressiva. Segundo ele, “O frete, mesmo com essa redução do diesel, continua defasado. Além disso, existem outros custos que não permitem se pensar em redução no momento: preço do caminhão +31%, preço do Arla +70%, mão de obra do setor +11%. ”

Além disso, outros estudos também respondem a essa pergunta: o DECOPE — Departamento de Custos Operacionais e Pesquisas Técnicas e Econômicas da NTC&Logística — aponta que a variação que houve nos preços dos principais insumos no último ano foi muito além do diesel. O aumento nos veículos ficou em 42%, a mão de obra em 12,5% e o combustível em 104%.

O mesmo estudo aponta uma defasagem de 13,8% no frete. Isso significa que as empresas de transporte de cargas estão operando com valores muito abaixo da realidade do custo. 

Portanto, não é um momento para se esperar uma redução no custo de frete, tendo em vista que as empresas estão tentando, ao máximo, manter a saúde financeira de modo que a qualidade das entregas não seja afetada e o cliente continue recebendo o produto com excelência no serviço. 

FONTE: 

<https://www.setcergs.com.br/noticias/diesel-x-frete-em-gzh/>